O futuro é azul

Há duas cores que vem tomando parte de nossa vida nos últimos tempos: o verde da consciência ambiental e o azul do passarinho do Twitter. Isso mesmo! A grande “ameaça” dos blogs, portais e, principalmente, do jornal impresso.

 

Não é de hoje que se fala que o jornal impresso está prestes a morrer. Não queria confirmar isso, mas ele se aproxima de seu fim.

 

Eu já fui jornaleiro e sei bem o porquê disso. Minha banca ficava numa área movimentada do bairro e poucas pessoas apareciam por lá pra comprar um jornal. Muitos compravam o de domingo que chegava sempre com alguns brindes. Muitos compravam revistas de informática e fofoca, mas o jornal eram poucos.

 

Foram os blogs e os grandes portais que iniciaram essa tendência. Recentemente, o ombudsman da Folha disse que o jornal impresso sobreviverá à internet. Disse que cada meio tem o seu público específico.

 

Concordo com ele, mas ele não disse que a maioria dos leitores de jornal impresso são pessoas maiores de 40 anos de idade, que muitas vezes não acompanharam a evolução da internet. Com tanta oferta aí pra ensinar pessoas que ainda não sabem nem ligar o computador, a tendência é fazer a troca pelo que é mais fácil e rápido. O novo pode assustar, mas depois se acostuma (e lambuza!).

 

Eu, particularmente, não vejo diferença de uma notícia da internet e do jornal impresso. A partir do momento que não vejo diferença vou em busca do que está mais fácil e rápido de ser obtido.

 

Claro que hoje devemos analisar cada notícia nesse imenso universo que é a internet, mas o mesmo critério vale para o jornal. Pelo menos, digitalmente, temos mais fontes para poder checar se a notícia é verdadeira. Antes o jornal era o conteúdo completo, hoje, ao meu ver, não passa de um complemento.

 

O Twitter tem o ingrediente que a informação precisa: rapidez, divulgação e debate. Coisa que um jornal espera o outro dia pra publicar. O gol do Flamengo pode ser comentado e visto logo após ter sido feito. No jornal, a notícia chega atrasada, muitas vezes porque até o fechamento da edição o jogo não tinha acabado.

 

Claro que os grandes jornais tem credibilidade, mas isso não é tudo nos dias de hoje onde a informação precisa ser propagada com maior rapidez. Isso o Twitter faz muito bem em 140 caracteres!

 

Em outro post eu falarei de outra tendência: o verde.