Não é que elas não gostem. Elas gostam, mas até agora o mercado de games não tinha reparado no público feminino. Até bem pouco tempo atrás, toda atenção estava voltada para meninos e adolescentes. Foi só na metade da década de 1990 que, preocupados em manter o crescimento do negócio, os fabricantes de jogos sacaram que estavam perdendo muitas vendas ignorando mulheres e adultos.
Depois de mergulharem nesse nicho, as empresas descobriram que homens e mulheres têm gostos diferentes também no que diz respeito a games. Segundo a consultoria Some Research, especialista no assunto, mulheres se empolgam muito mais com jogos que exijam relacionamento social, criatividade e solução de enigmas do que com clássicos de violência e conquista de territórios.
Agora os fabricantes estão correndo contra o prejuízo. Com a contratação de mulheres desenvolvedoras de games e o console Wii, o controle revolucionário que transforma movimentos reais em comandos de tela, o domínio masculino está com os dias contados. Nos EUA e no Japão, os maiores mercados mundiais de games, as mulheres já são 40% do total de jogadores.
Texto de Lucas Telles retirado da revista Superinteressante edição 254 - jul 2008
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