Eu já notava algo estranho desde quando o Nelsinho Piquet entrou na equipe Renault. Sempre seu carro dava problemas e o do companheiro, Fernando Alonso, não. Mas nunca cheguei a pensar que os chefes da equipe iriam pedir para um piloto bater e estragar o próprio carro para favorecer o companheiro de equipe.
Se já não bastasse aquela piada que foi a vitória de Schumacher no GP da Áustria em 2002, quando o Barrichello deixou o alemão passar, agora temos mais essa. E pior: sempre envolvendo brasileiros.
É por isso que a Fórmula 1 perdeu seu prestígio nos últimos anos. Com tanta falcatrua que há por trás do boxes o torcedor deixa de prestigiar o evento. Tentaram dar uma animada na competição que, chegou até funcionar, mas depois desse escândalo parece que não tem mais jeito. Foi o tempo em que ver corrida todos os domingos era legal.
E o Fernando Alonso? Sempre envolvido em maracutaias, até quando ainda corria pela McLaren. Um piloto talentoso, mas que parece não aceitar perder e deseja ter a vitória a qualquer custo.
Barrichello é outro que não deve falar nada. Disse ele que o ato de Nelsinho é condenável. E o dele próprio em 2002 não foi condenável? Pimenta no olho do outros é refresco, né Sr. Rubinho?
Não estou aqui defendendo a atitude do Nelsinho pois acho que ela foi condenável. Mas ele poderia ter evitado em nome da ética e da moral. Nossas atitudes sempre terão consequências boas ou ruins. A dele foi muito ruim!
Por que eu trabalharia numa empresa que fabrica cigarros se eu detesto a fumaça? É o mesmo caso do Nelsinho. Se ele não concordava com as ordens dos chefes por que ainda estava lá? Agora não adianta chorar, nem a Renault e nem o piloto brasileiro. Resta esperar o que vai ser decido pela FIA.
Saudades do Airton Senna. Será que ele aceitaria isso?
1 Comentário:
Faço minhas as suas palavras.concordo plenamente com você e tem maism a F1 está perdendo o brilho e o glamour de antigamente.abraço
Roberto lima
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